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BC segura o dólar a R$ 2

O BC voltou a fazer um leilão de swap cambial tradicional, que equivale à venda de dólares no mercado futuro, após seis pregões.

Em função da atuação do Banco Central (BC), o dólar encerrou ontem em queda de mais de 1% ante o real, depois de cinco sessões seguidas de alta. O BC voltou a fazer um leilão de swap cambial tradicional, que equivale à venda de dólares no mercado futuro, após seis pregões.

Para operadores, a autoridade monetária aproveitou para atuar logo pela manhã a fim de evitar que a moeda subisse ao longo do dia. O dólar fechou em queda de 1,71%, cotado a R$ 2,0170, próximo à mínima do dia, de R$ 2,0165. A máxima foi de R$ 2,0641, registrada na abertura.

O BC aproveitou a própria força do mercado, e, sem deixar que ele oscilasse, o dólar já estava enfraquecendo. A autoridade monetária não tem que gerar estresse, ela tem que tirar o estresse do mercado e com uma atuação como a de hoje consegue e segurar o dólar, disse o sócio-gestor da Vetorial Asset, Sérgio Machado. O gestor diz acreditar que as intervenções da autoridade monetária têm mantido o dólar entre um intervalo de R$ 1,95 e R$ 2,10, com tendência maior a se manter entre R$ 2 e R$ 2,05. Até onde a vista alcança não vejo o mercado com espaço para (o dólar) cair abaixo de R$ 2,00, disse Machado. Para o diretor de Câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros, o BC também está fixando um teto informal de R$ 2,05, que levou a instituição a atuar na maioria das vezes.  Eu acho que ele (o BC) não aceita o dólar acima de R$ 2,05, disse. Para Medeiros, o resultado do leilão do BC não teve grande demanda, embora lembre que a autoridade monetária tenha mais informações para julgar o tamanho da oferta.

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