Empresas que prosperam!
Mesmo no papel de clientes podemos prestar mais atenção às filosofias daqueles que nos servem
O livro “Feitas para Durar - Práticas bem-sucedidas de empresas visionárias” escrito por James C. Collins e Jerry I. Porras é uma verdadeira aula de como algumas empresas renomadas agiram, e continuam agindo, para se manterem prósperas em qualquer cenário.
Para elas, acima de tudo, está a filosofia de trabalho, o “por que” de cada uma existir.
Os autores citam, por exemplo, que a Johnson & Johnson tem como filosofia principal “aliviar a dor e a doença”, a rede de hotéis Marriott “fazer com que pessoas que estão longe de casa sintam-se entre amigos”, a 3M tem como verdadeiro negócio “resolver problemas das pessoas” e “preservar e melhorar a vida do ser humano” é a filosofia da Merck & Company, entre outros interessantes exemplos que constam neste livro. É certo que nem tudo é perfeito, mas estas empresas realmente conseguiram levar adiante seus propósitos e fazer deles pilares de sucesso.
Bem, isso é lindo, mas e o lucro? O lucro é conseqüência, pensam os dirigentes destas verdadeiras potências mundiais no ramo em que estão inseridas. Mas, conseqüência de que, podemos nos perguntar? Da qualidade dos seus produtos e serviços, do atendimento, do comprometimento de seu pessoal, da capacidade de gerenciar produção, distribuição, investimentos, retornos financeiros e tudo o mais que qualquer empresa, independente do ramo ou tamanho, precisa cuidar.
James e Jerry fizeram uma grande pesquisa para chegarem à conclusão de que os líderes e funcionários das empresas que seguem um conjunto de valores coerentes e alicerçados em suas atividades sabem exatamente o que a organização deseja, como querem ser vistas e o que esperam de seu futuro, mesmo depois do falecimento dos seus fundadores. E o mais interessante é que estas filosofias estão dissociadas de aspectos técnicos, muito mais próximas de valores humanos.
Se você é empresário ou líder de organização, pense no assunto que estamos aqui abordando, reflita sobre seus valores e considere a possibilidade de implantar um pensamento filosófico que norteie as atividades de sua organização. Lembre-se de que, para isso, não há limitação de ramo ou tamanho, basta querer.
Mas, independente de estar ou não inserido no mundo dos negócios, penso que, mesmo no papel de cliente, você e eu podemos prestar mais atenção às filosofias daqueles que nos servem, pois, certamente, seus produtos e serviços estão encharcados de ideais, que podem ser bons ou não. Busquemos informações para tentarmos ser justos com os que preservam a vida e implacáveis com os que não se preocupam com outra coisa a não ser lucrar e lucrar, independente de como conquistam seus resultados.
Um fraternal abraço. Até a próxima se Deus quiser.